Risque esta gaita, gaiteiro me toque um xote Que eu saio dando pinote Quando a marca me provoca Se o toque é bueno, eu já saio entreverado Requebrando pros dois lados Arrastando o taco da bota Como é bonito, um fandango macanudo Bem campeiro e topetudo Que ninguém fica sentado Xote crinudo, cheira a barro de mangueira Quando abrem as porteiras Num bate casco cerrado Bem patacoeiro, de chapeuzito tapeado Vez em quando um sapateado Pra fazer a marcação Vou retouçando, numa estampa fandangueira Vou bailando pelas beiras Para evitar confusão China dengosa, cheia de manha e frescura Regulando a minha altura Tiro as coscas dos dois lados Xote crinudo, cheira a barro de mangueira Quando abrem as porteiras Num bate casco cerrado Jeito matreiro, de dançar afigurado São heranças do passado Trago amarrada nos tentos Bufo de gaita, nas bailantas missioneiras Levantando polvadeira Num trancaço pacholento Gosto da farra, a noite minha companheira A madrugada é parceira Desse taura abagualado Xote crinudo, cheira a barro de mangueira Quando abrem as porteiras Num bate casco cerrado Jeito matreiro, de dançar afigurado São heranças do passado Trago amarrada nos tentos Bufo de gaita, nas bailantas missioneiras Levantando polvadeira Num trancaço pacholento Gosto da farra, a noite minha companheira A madrugada é parceira Desse taura abagualado Xote crinudo, cheira a barro de mangueira Quando abrem as porteiras Num bate casco cerrado.