Sentado a beira do caminho, sem esperança de vida Esperando alguém por ali passar para eu mendigar Eu era alguém que nem, ao menos, nome tinha A companhia era uma capa que vestia, que para mim era um sinônimo de vergonha e dor Um certo dia, ouvi um som de uma multidão que clamava a Jesus em adoração Mesmo triste esse nome me deu fé, percebi que era Jesus de Nazaré Então, clamei, mas logo alguém mandou eu me calar Então, clamei mais alto: “Jesus filho de Davi, tens compaixão de mim!” Jesus, filho de Davi, tens compaixão de mim! Então mandou me chamar Larguei a capa do desprezo e da humilhação Me pus de pé em reverência e adoração Senti, na sua voz, um eterno ar de amor Então, Jesus assim me perguntou “Fala Bartimeu! O que queres que eu te faça? Clama filho meu! Pois Eu ouvi teu grito aflito Eu sou o Teu Deus que não confundiu a tua voz em meio a multidão Fala Bartimeu! O que queres que eu te faça? Clama filho meu! Pois eu ouvi teu grito aflito Eu sou o Teu Deus, eu hoje ouvi o teu clamor!”