Hoje deixei de lado, os meus problemas Investi na coisa certa acreditar é o dilema Sempre me vi por baixo, cabisbaixo, o algo assim Tirava um dia por você, mas não tirava um dia pra mim Foi dai que eu vi, que agente morre de tanto trabalhar Tanto trabalho pra nada, onde vocês vão chegar? O dólar só aumenta, salario minimo é o minimo Que miseráveis são esses engravatados políticos Corrupção no tribunal mais um deles vendido Atropelou e matou, págol, e saío sorrindo Esse é o Brazil de muitos brasileiros Sua história escrita pelos pobres, herdada pelos mais ligeiros Quem não vioo que Cabral subiu um patamar E os negros que escravizados sua história foi contar Muitos sofrem é verdade, e sofrem há vários anos É branquin, é pretim, é magrim se foe gordim Necessidade! Só pede quem tem fome Quem não pede não come, não dormi o super-homem Sem braços pra carregar, sem prenas para andar Alvo na mente, a mente índica vai soma Três menos um é dois, mais um é treis também Esse foi corrompido pra dar tudo que tem Se não contasse os dois filhos que tem para alimentar O ensino médio a faculdade tá suspensa Algo que foi convivido mas não tá na imprensa Eles só querem o que é melhor pra si Se nem pensar as famílias que vão destruir Vão destruir Tudo de novo acontece sem agente perceber Quando agente percebe já é muito tarde Igual o preço do óleo ou o preço da carne Que não dar pra comprar nem para alimentação Um chinelo no pé amarrado com arame Como eu posso sonhar se eu convivo com a fome Tudo fica mas difícil quando se é pobre Poucas portas se abrem e a solução não resolve Sei que isso é um problema e temos que resolver E o Brasil em que vivemos, vivi só de ilusão De aparência vivemos veja na televisão Brasil onde muitos é sofredor Onde filho chora e mãe que sente a dor Onde acontece tudo embaixo do nosso nariz Mas eu sozinho não mudo o mundo e o que você me diz