Onde andarei eu? Não sei mais de mim Sou navio errando sem ter porto Que me aconteceu para andar assim? Neste já não ser que há desconforto Algo se perdeu ou chegou ao fim Olho-me quem vejo não sou eu É saudade, sem de quem É desejo, sem de quê Abrir braços a ninguém Esperar sem para quê É tão lágrima o sorriso Que sorri no lábio meu É tão você que eu preciso Para voltar a ser eu