É noite, é noite em Ouro Preto A chuva esta caindo, tão fria que ela é É noite, é noite em Ouro Preto E eu triste vou subindo a rua tanto céu As velhas paredes das casas Me falam de entrar As pedras da rua que eu vivo Escondem legendas Eu sinto no meio da noite Saudades antigas Lembranças intrigas Pairando no ar Dirceu de outras eras aflito Procuro a janela Na noite tão fria buscando De novo por ela Congada me empresta teus versos E a fonte me diz onde fica Que a minha Marília eu achei Em Vila Rica