Eh!? Pois, o que sinto por ti mulher, é amor puro Apesar de ele ser desprovido, de sensualismo, ouça! Vejo a tua imagem quando olho para qualquer menina Enquanto encho a cara e caio solteiro no meio da esquina Ando e desando sem abrandar tão só dissipado na sina Se não fores tu, nenhuma dessas mulheres me fascina Odeias a minha paz por isso rejeitas o meu perdão Pois, qualquer sofrimento passa mas, o ter sofrido não Juntos fomos feliz ou talvez, só na minha alucinação A dor é maior do que a maioria das cenas que foram em vão Dentre elas é que parecias ser estrela e eu o teu Platão Há verdades tão claras que não necessitam demonstração Deixaste-me acabrunhado sem noção desta separação Olho-te pela janela quando vagueas a ruela por distração Faltam-me ecos para dizer factos no sabor da traição O espelho revela momento solene e de auto-afirmação Quando procurei outro rumo à seguir longe da imaginação Amo-te profundamente, podes crer se não tens religião Eu sou um marinheiro no alto mar Procurando de um bom porto para atracar Eu sou um pintor sem matéria-prima Estrofe de um verso que perdeu a rima Choro, e as lágrimas caiem com as dores sobre a nossa foto Penso que talvez amanhã o sentimento pode ser outro Com o coração na mão e, o medo dentro do meu peito Era tudo lindo em mim quando estavas ainda perto Diz-me, se aquele velho amor foi pior a emenda que o soneto De novo esse nada, esse quase, esse sempre, esse pleito Estou combalido, taciturno, como o mais falido no trajeto Onde as mágoas da tua partida me deixam sem jeito Os que falam e fazem troças, dizem que tenho o mau aspecto Eles querem ver a minha fé, mesmo sendo um pobre de espírito Que deixaste ficar esquecido, meio obscurecido e inquieto Mas, para além de certos limites, isso começa a ser absorto Pelas manhãs tomo café, às vezes sem conta tomo cuidado Para não perder a chance de ter você bem, ao meu lado As roupas que já não servem mais igualam-se ao passado Quero de volta voltar, voltar a ser o homem mais amado Eu sou um marinheiro no alto mar Procurando de um bom porto para atracar Eu sou um pintor sem matéria-prima Estrofe de um verso que perdeu a rima