Eu sempre busco encontrar em minhas noites tão vazias Tudo aquilo que perdi Nas horas vagas que se arrastam sobre a insônia e as palavras repetidas que escrevi... A minha vida morreu tão depressa e eu não a vi passar (Entre metas e falhas, joguei a toalha, fechei as portas para a solução) Dos rostos conhecidos não restou nenhum para contar (Dos meus risos e amores sobraram as dores, provas de quem nunca soube amar) Foi depois que eu comecei Enxergar onde eu errei Que as peças se encaixaram e eu pude perceber Que não faz sentido algum Querer acelerar o tempo, e matar os bons momentos Um a um... A minha vida morreu tão depressa e eu não a vi passar (Entre metas e falhas, joguei a toalha, fechei as portas para a solução) Foi depois que eu terminei De revelar todas as respostas Pra tudo que eu dei às costas Nada eu ganhei em troca Só Mentiras por mim construídas Ao longo da vida Que eu desperdicei (Solo) A minha vida morreu tão depressa e eu não a vi passar (Entre metas e falhas, joguei a toalha, fechei as portas para a solução) Quem... pode me julgar? Somos tão iguais Basta olhar pra dentro de si mesmo Quem... vai me condenar? Se até mesmo Deus Me deu A oportunidade de falhar.