Diante das cruzes Que formam os campos De nada atinge a muralha da lei! Apenas um lápis Em cima de um caderno Versos soltos que inventei! Diante dos corpos Salva-se um imundo De um beco escuro sem explicação! Parado na lei Cercado não sei Livre mas preso, a alma desaba! Eu queria ser um homem no quintal Vendo o sol se por com meus filhos Além do nada o que eu vejo é um basta no olhar Na luz do anjo caído!