Um passo do hospício são ossos do oficio Eu fiz do jogo a brincadeira e o rap o meu compromisso Acredito nisso espero que você também Mas sem grana, sem contato, sem empresario Eu sou ninguém Até rimo bem nego pensa (e o que que tem?) E o que que tem ai tiozão bota a alma nessa canção Motivação, dedicação movida a inspiração Sem remuneração tipo ato de doação Mas que alimenta e sustenta conforta meu coração Bagulho é louco tio não é pra qualquer um não Então, vários venenos passado um aprendizado E quem duvida disso vai sair machucado Representando o hoje, honrando o antepassado Bolado com quem gospe no prato que lhe foi dado Devo ser louco ou retardo por não ser obcecado Por blin blin, din, status e umas bitchies do meu lado De geração em geração o aprendizado passado Disciplina e humildade em cada rap escutado Desabafo mesclado a minha opinião Seu sopro hoje mano amanhã vira um tufão Mais uma dose de insonia no silencio da matina O fino afina o corpo gela féla o quarto contamina Cada play nos beat foda deixo no repet Sufocando o raciocínio até sair umas rimas chic Pow, eu fazer o que da na telha Antes que as vozes influentes fala após as 4:30 Veia leva pulsação de cada linha duvidosa Aos olhos de sagacidade ideia bem teimosa E quem duvidou dessa cena não vai entender o final Compromissado a fazer certo a cada corre semanal Talvez eu seja louco, naipe de sociopata Por relatar o que vejo me tornei cardiopata Escuta e avisa a massa afirmativa chegou O cão segue na caça porque a fome não passou Cuidado com o que diz, firmeza, falou Minha mente meu hospício meu tempo acabou.