Nem bem começa a semana A lida bruta me espera Menos mal, que o tempo é bom Começo de primavera Hay um potro desgarrado Pra buscar numa tapera Vou beneficiar um touro Que ficou junto à mangueira Da zaina curar o lombo Que anda cheio de basteiras Trocar o rabicho velho De um moirão, lá, da porteira Assim, vou levando a vida Sempre abençoado por Deus Buscando a luz dos caminhos Na luz desses olhos teus Domando pelas estâncias Cavalos, que não são meus Até na arte do couro Tenho um pouco de talento Da lonca de um potro mouro Vou preparar mais um tempo Pra ajoujar aos meus arreios Dos quais, eu, tiro sustento Mas, com o campo florido Também se aproxima a esquila Parece, que estou vendo A caponada nas filas Quando a guaiáca se enche E se estufa dos pilas