Nem bem a barra do dia surgia por sobre o mato As esporas do torboato, lembravam a melodia Da eterna sinfonia dos campechanos de antanho Precursores do rebanho nos campos das Vacarias Berro de gado, alarido e vaque de oitão aberto O longe ficando perto, visão de olho comprido Nos paredões refletidos, o sonho de algum irmão Que o tempo pintou a mão além do desconhecido Rancho de tábua lascada, parede de pedra bruta Consciência luzindo a gruta onde a história foi guardada Sonho de pátria mimada, querência do pastoreio E finalmente, o rodeio, canto, dança e gineteada Tiro de laço, improviso, ronco de mate e cordeona Perfumes do paraíso, o tilintar das choronas Ranger de bastos, caronas, olhar de prenda bonita E o sorriso da visita que arrebata e emociona Berro de gado, alarido e vaque de oitão aberto O longe ficando perto, visão de olho comprido Nos paredões refletidos, o sonho de algum irmão Que o tempo pintou a mão além do desconhecido Rancho de tábua lascada, parede de pedra bruta Consciência luzindo a gruta onde a história foi guardada Sonho de pátria mimada, querência do pastoreio E finalmente, o rodeio, canto, dança e gineteada E finalmente, o rodeio, canto, dança e gineteada