O palanque me adverte Com a coscorra o pingo bueno Parece ver em tropilhas Se acercar meus recuerdos O bolicho ainda é o mesmo Cartaz grande: Pulperia O olhar, tropa estourada Bebe água em minhas pupilas Mirar que me foi matreiro Pede pouso, não desvia Condenou a ser aguaceiro O tempo claro dos meus dias Não grito mais: - Outra canha! Nem insisto pra o estribo Hoje o vestido de chita Tapou as flores de encardido Pede pouso pra os teus olhos Em outro olhar parecido Aquél manojo de pelo Qual guardei por tanto tempo Preso às rédeas do bocal...? Pois nem as rédeas tenho mais Não peço mais outra canha Tampouco de amor padeço Nem choro mais minhas penas “Perdona... Cosas de viejo” Se enredou na trança rude Desse meu tempo passado Este sentimento antigo Que soube cobrar dobrado E hoje é só um tento suave De tanto y tanto sová-lo Mirar que me foi matreiro Pede pouso, não desvia Condenou a ser aguaceiro O tempo claro dos meus dias