Eu venho da roça, do cheiro de mato De boi carreiro, burro marchador De estrada barrenta e boi na invernada Da simplicidade do interior Aqui o berrante reúne a boiada Que em comitiva corta o estradão E quando chora viola caipira Chora com ela todo sertão Sou sertanejo, matuto e sereno De alma caipira, filho desse chão Um violeiro, um poeta da roça, de verso e canção Sou pantaneiro, sou homem do campo Pedaço de gente, metade animal Eu sou um filho da mãe natureza, do meu pantanal Vida pantaneira, boiada no estradão Aqui mãe natureza, bem na palma da mão Vida pantaneira, e uma rede pra dormir Terra que traz vida, sou tão feliz aqui Aqui o berrante reúne a boiada Vida pantaneira, boiada no estradão