O vinho podre que escorre das xícaras 
O mel amargo, o meu coração, 
De onde quer que tudo venha, 
Tudo ir prá onde nada, nunca se alcança 

Tenho a memória de tudo o que existe, 
Tudo o que é triste, alegre ou não 
Eu guardo as flores mortas na sala, 
Eu faço sala pro tempo 

Ainda que tarde, agora que é tarde, 
Sempre é cedo 

Ainda que tarde, agora que é noite, 
Eu sinto medo