Procuro sinônimos, Mantendo o sorriso sóbrio, E enquanto fecho os olhos, Desapareço em mim. Preciso fugir, E se a lágrima cair, Me apagar, Me deixar no ar, Sem muitos mistérios. Não me resta mais nada. Então me aquieta, Me deixa sem palavras uma vez mais, enquanto o trovão quebrar os sete céus Me arquiteta pela íris dos meus olhos, e não me deixa cair,não me deixa mais. O fogo vem a me queimar por dentro, Enquanto embebeda meus sentidos, Sufoca-me a respiração e me atira ao chão. Com os olhos perdidos,caídos. Me mantenho com o corpo sobreposto aos cacos Estou em pedaço despercebidos. Eu não posso ficar aqui, Eu te queimaria assim, Sem sentir,e as cinzas cairiam como neve sobre o solo quente, Em sinal de muito pouco restar de nós. O subentendido tão perfeito, Mas que tanto odeio quanto amo, E não me resta mais nada. Então me aquieta, Me deixa sem palavras uma vez mais, E quando o trovão quebrar os sete céus, Me arquiteta pela íris dos meus olhos, E não me deixa cair, Não me deixa mais.