Eu vou levano meu jeito cabra-da-peste Já rodei esse nordeste, andei tanto por aí Mas a porteira da saudade ninguém tranca Sou doido por Serra Branca, rainha do cariri Quando eu chego no alto da Conceição Bate forte o coração, muda logo meu olhar Quero encontrar meus amigos, meus parentes Dar um abraço nessa gente e rever o meu lugar Quero lembrar lá do bairro do Haú Da vaquejada lá no bairro do Pilão Um bate bola lá no bairro dos Pereiros Ver a enchente lá no rio do Poção Pegar o milho debulhado lá na roça E na palhoça um forró pra gente ver Um sanfoneiro todo cheio de pantin É o fole de bastin botando pra derreter (bis) Eu quero xote, quero forro e baião Numa noite de São João, como era antigamente Quero rever a festa da padroeira Cantador no “méI “de feira caprichando no repente Eu quero a farra dessa de perder o tino Lá no bar do copo fino fazer uma bebedeira Uma zueira com a turma animada Tomar cana com buchada e galinha de capoeira Na saideira chá de boldo em Zé Poeta Lá no açude um banho no sangrador Ver a resenha sentado lá na praça E um fuxico na” budega” de Adenor De Serra Branca o bom filho não tem mágoa Da sua água já bebeu e quer voltar Eu sou matuto e dou valor a minha terra Sou um galego da serra, da Serra do Jatobá (bis)