No jogo de sinuca, no jogo de sueca Nunca sai da mesa, uma grande caneca E a cair de bebado, ele volta pra casa Se virares o bolsos não encontras nada E mal adormeceu já ronca como um porco E forte como um touro, se faz de morto O sol já vai alto, e ele a dormir E os filhos pelas ruas, a roubar e a pedir E se alguem mais ousado, cobra responsabilidade Ele se julga o mair, e o dono da verdade Fala mal deste paiz, de politica e descrente E entre um gole e outro, diz que vai ser presidente Vai dar pão pra todo mundo, e dinheiro pra escola Trabalhar e uma dureza, não esquenta que isso passa E os filhos sem comida, vão vivendo pelas ruas Cometendo falcatruas, para se alimentar Se alguem os matar, do governo vão cobrar Na mesa eles não tinham, nem um pedaço de pão E agora vem o ze, cobrar indenizaç pelas ruas ão Essa e a constant e desgraça, do pobre do ze povinho Qu pra curar a resaca, se afoga num copo de vinho