Quem é você para me criticar? Me difamar nesse gesto atrevido Uma mulher de moral e vergonha Não fala mal do seu próprio marido A roupa suja lava-se em casa Não é preciso os outros ver O que se passa em nossa casa Não é preciso ninguém saber Sei muito bem que não sou um santo Nem o canalha o qual você diz Não tenho culpa se seu ciúme Nos transformou num casal infeliz Se separamos as nossas vidas Foi você mesma que assim quis Por isso chega de criticar-me Por tantas coisas que eu não fiz Para acabar esse inferno de ódio Vou procurar um verdadeiro amor Que traga paz que tanto procuro E que transforme seu ódio em flor Eu lhe aconselho fazer o mesmo Já que vivemos tão separados Triunfaremos em novo amor Ou nos tornamos dois desgraçados