Quem busca a faca que corta o pão Quem busca o medo da destruição Quem busca num salto voar pelo céu Quem busca esconder o eu que está interno Fará da sua vida um verdadeiro inferno Mantendo um monstro debaixo do véu, ao léu Criamos crianças que creem que pensamos Que nos importamos com o mundo girando Mas só buscamos lucros em todo lugar Tivemos o tempo de fazer o proibido Mas com a idade fomos corrompidos A sobreviver e nos adaptar, sem lutar E o que nós iremos fazer pra mudar O nosso amanhã? Talvez esqueceremos de lutar Deitado ao divã Será que a esperteza se adormeceu Quando um homem disse esse espaço é meu E outro ainda foi acreditar E nos esquecemos que somos animais Dividindo os cantos de modos desiguais E quem não concordar nós vamos matar, sem pensar E o que nós iremos fazer pra mudar O nosso amanhã? Talvez esqueceremos de lutar Deitado ao divã Talvez nosso mundo não pare Talvez uma estrela se ascenda Talvez esse homem repare Olhando pela sua fenda do fim