Téco, téco, téco, téco, téco, Na bola de gude, Era o meu viver ! Quando criança, No meio da garotada, Com a sacola do lado, Só jogava pra valer ! Não fazia roupas de boneca, Nem tampouco convivia, Com as garotas do meu bairro, Que era natural, Vivia em poste, Soltava papagaio, Até meus quatorze anos, Era esse o meu mal, Com a mania, De garota folgazã, Em toda a parte, Que eu passava, Encontrava um fã, Quando havia festa, Na capela do lugar, Era a primeira, A ser chamada, Para ir cantar, Assim vivendo, Eu via o meu nome, Ser falado, Em todo canto, Em todo lado, Até por quem, Nunca me viu, E hoje a minha, Grande alegria, É cantar, Com cortesia, Para o povo do Brasil.