Adeilton Almeida

Da Terra do Chão Rachado Ao Rei do Cangaço

Adeilton Almeida


Sou Morro da Casa Verde, eu sou
Verde e rosa no sertão
Vem voltar a ser criança
Cantando as maravilhas deste chão

Quando olhei a terra ardendo
No nordeste do Brasil
Avistei um povo alegre e gentil
Com seus mistérios, crendices, magias
Ilusões e fantasias... Tradições deste lugar
Ô abram alas, para esta cultura popular
Gorjala, boi-tatá, lobisomem, saci-pererê
Lendas, assombrações!
No poder das orações
A fé para poder vencer

Êta povo festeiro
Vem dançar o são João
É no xaxado, é no forró
No afoxé ou no baião
No carnaval o trio arrasta a multidão

Girou minhas baianas, água de cheiro pra lavar
Abençoe nosso povo
Salve o meu pai oxalá
Puxa o fole sanfoneiro, pra festança começar
Tem a festa do vaqueiro, reisado e boi bumbá
Frevo e maracatu, artesanato popular
Riqueza assim igual não há!
Maria Bonita, Lampião
Herói ou vilão
O rei do cangaço
Robin Hood do sertão