Teu corpo acorde à sorte Salta ao alto e cauto vai calado Entre os automóveis todos E o que há sobre o planeta O pé, o salto alto, A tez do chão, o asfalto quente sente Tanta imagem, gente Todo mundo e a multidão contigo vão Seguindo em frente e à frente Um sol que não-poente Sobre tudo e quantos são E ao fundo um infinito céu compacto Que o guarda intacto Se justificam aos olhos teus Eis o que é só e o que basta E assim se afasta Ao longe, onde tudo vai formar Entre a neblina inexistente Que a poeira na vidraça lembra ser Teu corpo exposto, oposto ao meu Posto oculto e no lugar Sexyrá, sexyrá...