As tuas mãos tento segurar Meus pés, no chão, já nem podem andar E ainda assim vão se afastando mais Sempre em frente e a um passo atrás Sempre perto aos teus sinais Que brilham nas pedras sem nunca marcar o lugar Preso a razão, cego ao teu olhar Procuro em vão o que não posso achar E a solidão vem e avançando mais Mais vem vindo e em seus finais Quando perto, e se chegar Mais é deserto, sem nunca nem nada mudar Se piso em teus passos nas sombras do escuro Infindo, teu rastro é o ponto e o futuro Se tento voltar de onde nunca cheguei Lá estás...