Sou a noite que ilumina o sambista imperiano E te ver a cada ano trás de volta essa emoção Celeiro de bamba, no templo do samba Na maior satisfação O Sol adormeceu no horizonte Viu a Lua então minguante com seu brilho despertar Um céu de estrelas cobre a avenida Oh! Caratoíra Vou te reencontrar! Quero te levar ao firmamento E fazer voltar o tempo, alinhado à tal roupagem Em cada curva, o concreto cobre a areia Do casebre à poeira, modelar toda cidade É a Belle Epoqué de uma ilha tropical E os delírios no cenário cultural Pelos bares e cafés passear no boulevard No cassino busque a sorte, a roleta vai girar! Nos salões da fantasia, pierrot e colombina Tantas voltas que o destino dá! Labuta que move a engrenagem E ganha refúgio à beira do cais Nas ruas a saudar a malandragem De volta pra casa lampejos de paz Na mesa a bebemorar Tristeza vai pra não voltar! Dama do prazer Se é proibido, é desejado! Mas amar não é pecado Boêmio também tem um coração