Corpos caem sobre nosso lar vermelho Ritos de nossa exterminação Uns em guarda, outros em desespero Zelando por uma chance, em vão Aceitamos que, para escapar, outros irão pagar por nós Nada poderá servir de salvação Distantes do motivo, da razão, verão uma punição atroz Outrora dirigida à nós a preço da visão Olhos que veem através das farsas são a caça de quem teme a luz Luz que ilumina mentes esparsas sempre oculta por quem nos conduz Incontáveis formas de compreender que só a dor pode nos mudar Mitos, histórias de um passado que só mostra A dor e nossa perícia de a espalhar Insanidade domina há muito a nossa razão Tantos caem sobre nosso lar vermelho, ritos de nossa exterminação Enquanto formos a visão que ainda enxerga a luz Destinaremos morte à quem compõe a nossa força Aceitamos que, para escapar, outros irão pagar por nós Ira e vingança fomentam nossa dor Nada poderá nos impedir de degolar o nosso algoz Sedento por entranhas pútridas de quem se opor Almas que seguem através das portas são presas de lobos e falcões Neste plano de esperanças mortas sobrevivem o forte e suas razões Impensável sina que farta-me Dessas histórias e vidas que não foram em vão A verdade virá Destruição cairá Entre os porcos que mal sabem da nossa motivação