Escapas como areia entre os dedos Escapas como um ser viscoso Mas atrás desse cabelo Há um olhar tenebroso Para a frente e para trás Segues o teu caminho Um destino sem fim A agonia de estar sozinho A indecisão cega o teu destino É sempre um quebra-cabeças O trauma complica dia-a-dia A morte quer que a conheças Tu és a rampa ingreme De toda esta agonia Ficas todo esfarelado "Olhe para mim e sorria!" Um buraco na cabeça no rabo na boca Sua mente louca Nenhum te vai fugir A sensação permanece Não vais deixar-te escapulir Do ódio que não envelhece É um trabalho sujo Porco como a porca vida Conheçe mais o sabor Da mísera e díssipa vida Não vais ganhar juízo Partes sem deixar pista Só deixas este vazio Irreconheçivel à minha vista É o começo do fim D'um golpe fatal Das mentes malignas A sentirem o juizo final