Aço Rápido

O Mal Que Aceitamos

Aço Rápido


Nascidos escravos da terra
E traídos pelas suas leis 
O peso de tantas mentiras 
Esmagam os sonhos da nossa nação

O preço se paga com sangue 
De quem só possui o suor
As mãos caleijadas carregam as marcas deixadas de toda uma vida de exploração 

Democracia a onde estará 
Homens que vivem como animais
Homens que lutam por seus ideais 
São homens que morrem pela repressão 

O mal que hoje aceitamos
Irá destruir todos nós 
Morreremos sozinhos de frio, na guerra, doença ou inanição 

A praga que em nós é lançada 
Foi feita pela nossas mãos 
Por nós que fugimos da luta 
Por nós que calamos 
Caídos na lama da conformação 

Abraçamos o nosso castigo
Passivos e sem reclamar 
Sentimos o gosto amargo de sermos mais um dentro da multidão 

Sonhamos com a liberdade 
Mas tudo fazemos em vão
Pois um mundo de homens covardes que vivem calados só tem um destino, escravidão.

Democracia a onde estará
Homens que vivem como animais
Homens que lutam por seus ideais
São homens que morrem pela repressão