C'eravamo tanto amati per un anno e forse più, c'eravamo poi lasciati non ricordo come fu. Ma una sera c'incontrammo per fatal combinazion, perchè insieme riparammo, per la pioggia, in un porton. Elegante nel suo velo, con un bianco cappellin, dolci gli occhi suoi di cielo, sempre mesto il suo visin. Ed io pensavo ad un sogno lontano, a una stanzetta d'un ultimo piano, quando d'inverno al mio cuor si stringeva. Come pioveva, come pioveva! "Come stai?" le chiesi a un tratto. "Bene, grazie", disse, "e tu?". "Non c'e' male" e poi distratto: "Guarda che acqua viene giù!". "Che m'importa se mi bagno, tanto a casa debbo andar". "Ho l'ombrello, t'accompagno". "Grazie, non ti disturbar". Passa a tempo una vettura, io la chiamo, lei fa: "no", dico: "Via, senza paura, su montiamo", e lei montò. Così pian piano io le presi la mano mentre il pensiero vagava lontano, quando d'inverno al mio cuor si stringeva. Come pioveva, come pioveva! Ma il ricordo del passato fu per lei il più gran dolor, perchè al mondo aveva dato la bellezza ed il candor. Così quando al suo portone un sorriso mi abbozzò, nei begli occhi di passione una lagrima spuntò. Io non l'ho più riveduta, se è felice chi lo sa! Ma se è ricca, o se è perduta, ella ognor rimpiangerà: Quando una sera in un sogno lontano nella vettura io le presi la mano, quando salvare ella ancor si poteva! Come pioveva...così piangeva! Nos amamos tanto Por uma ano e talvez mais, Depois nos deixamos Não lembro como foi. Mas uma noite nos encontramos Por fatal combinação, Porque juntos nos abrigamos, Pela chuva, num portão. Elegante com seu vel, Com um branco chapeuzinho, Dozes os olhos seus de céu, Sempre triste o seu rostinho. E eu pensava a um sonho distante, A um quartinho de um último andar, Quando de inverno no meu coração se apertava. Como chovia, como chovia! "como estás?" lhe perguntei de improviso. "bem, obrigada", disse, "e tu?". "mais ou menos" e depois distraído: "olha que água vem abaixo!". "não me importa se me molho, Tanto a casa devo ir". "tenho o guarda chuva, te acompanho". "obrigada, não te incomodar". Passa na hora um táxi, Eu o chamo, ela faz: "não", Digo: "vai, sem medo, Vamos entrar", e ela entrou. Assim suavemente eu peguei na sua mão Enquanto o pensamento vagava distante, Quando de inverno no meu coração se apertava. Como chovia, como chovia! Mas a lembrança do passado Foi para ela a maior dor, Porque ao mundo ela havia dado A beleza e o candor. Assim quando no seu portão Um sorriso acenou, Nos belos olhos de paixão Uma lagrima apareceu. Eu nunca mais a revi, Se é feliz quem o sabe! Mas se for rica, ou for perdida, Ela sempre terá saudade: Quando uma noite num sonho distante No táxi eu peguei na sua mão, Quando salvar-se ela ainda podia! Como chovia...assim chorava!