Toca marimba, bate o tambor Tem canto e dança, religião Mwene Congo é resistência cultural Canta Vigário Geral Vai clarear e o céu do carnaval se iluminar Para história do folclore nossa escola celebrar Desde as lutas entre mouros e cristãos Quando o branco no Congo aportou A saga da identidade do negro começou Na África catequese e sedução Na Europa no terror da escravidão Viveram uma ilusão de igualdade Festejos e religiosidade A virgem do Rosário virou devoção No reino coroado o sonho da liberdade Tem reisado, maculelê e congado São Benedito é santo protetor Sou de Vigário, sambista-versador No novo mundo a cultura negra floresceu Maracatu em Pernambuco nasceu Pra rainha Ginga homenagear Tem Calunga pro sagrado evocar Tradições afrodescendentes No Brasil estão presentes O sincretismo e a miscigenação Forjam o imaginário da nação Hoje a negritude é o samba Na Intendente o cortejo é de bamba