Eu disse: Como vai, Senhor? Eu não lhe vejo a tanto tempo Mais da metade da cidade Está a par do seu intento Eu sei que a vida é sua Entretanto companheiro Escute a minha palavra Se quer continuar inteiro Fuja enquanto pode Desse nobre compromisso O ilustre camarada É obtuso e sem juízo Desculpe a petulância Eu não queria lhe ofender Mas vale ficar vivo Do que se arrepender A lei da área agora É silêncio redobrado Atividade a todos Quer bicudo, quer chapado Tens muita coragem Eu reconheço meu irmão Que o mar não tá pra peixe Tá rodando de opalão Mais vai, vai, vai, mas vai Não quero parecer Estar fugindo a amizade Pois estou sempre por perto Em qualquer eventualidade O problema do momento Está como fazer Sair sem deixa rastro E nunca mais aparecer Pode parecer assim Tão fácil de primeira (mas não é não) Esteja certo de que as coisas lá vão ser brabeira Agora vai a luta vê também se não esquece Eu nunca te vi, tu também não me conhece A sociedade vai ficar bestificada Como que o destino lhe traria tal cilada Dá até pra imaginar a manchete no jornal Pacato cidadão é repulsivo marginal Mais vai!, mais vai! Eu vou falar pra vocês Fábulas, contos de fada Falsidade, falcatrua A tal da cilada Presta atenção! Presta atenção Não tem parada errada sangue bom Se liga na responsa, na sequela Na sequência do Saara Vagabundo se da mal logo de cara Segunda-feira, terça-feira Quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira Sábado e domingo