Coleciono palavras Lanço meus versos à esmo Garimpeiro de mim mesmo O meu peito é uma mina Escura, profunda e triste De saudade contamina Brinca, machuca, insiste Feito dengo de menina E na ponta da estrela Tanto brilho, tantos sonhos Tanta lembrança encantada De tudo o que ainda somos Sentimentos são imbróglios Nos alagam por inteiro Vai chover nos olhos meus Vai chover nos olhos meus Eu quero me encontrar onde estiver Eu quero um diamante em minhas mãos Nas serras e saraus do meu país Eu quero lapidar meu coração