Um banquinho. Um violão Uma mesa, é o cenário Luzes, câmera, ação Solidão não marca horário Juro que a bem da verdade Deixei tudo no esquema Se pintar uma saudade Vai fazer parte da cena E se acaso uma tristeza Daquelas de fazer dó Chegar assim no embalo De acordes da lá maior E mesmo sem ter convite Comigo sentar-se à mesa Sei que vou correr perigo Acredite com certeza Mas já estou acostumado Aos delírios da paixão É preciso, eu sei, cuidado Com coisas do coração Brilha um Sol de esperança Nos caminhos da ilusão Por prazer ou por vingança Faço outro samba canção