Ou abrir Nesta avenida o meu coração Lembrar dos vales e dos rios Pedaços coloridos de recordação Eu sei nem sempre vale o escrito São leis que vivem em conflito com a realidade Mas não há revolta em meu peito E nele eu guardo com respeito Crenças de uma raça milenar Ora, iê, iê, ô, mamãe Oxum A Lua brilha em teu louvor Clareia o meu sonho de amor Numa transversal desta história A vida tece os seus descaminhos Vento forte é tempestade Palmares, um clamor de liberdade Ô ô Ogum, a tua força vou buscar até morrer Na fé de Oxalá a vida ganha outro matiz Verdades vão raiar Odoyá mãe Yemanjá O mar serenou, serenou Rosas brancas eu vou ofertar Os meus versos nas ondas vagueiam São oferendas pra Yemanjá