Eaê Gedson, A, 2, 8, 6, hã A escuridão da minha solidão é luz E só eu sei como é quando tudo acaba Eles querem que eu salve o mundo Mas, não querem saber quem é que salva Quem me salva quando a fé não venceu o desânimo Quando o cansaço é maior e nada motiva Quem me salva de mim quando até eu me abandono E só sobrou o retrato das minhas filha Não espera do meu papo média É branco no preto no auge ou na queda É bala, é guerra, é corre, é selva É mina num é relva, é Rap Legítimo, porra (E já era!) Sempre em prol do progresso, e já era Em prol dos meus iguais Eu pago pra ver o problema É que cês sabem, (porra nenhuma!) mas fala demais! Nós continua aqui, (firmão e forte!) Fala por si, (na fé, não na sorte!) O tempo cura as dores (respeita, carai!) Mas num apaga a cicatriz (Nunca mais confunda ausência com estar parado!) Que é pra eu sempre lembrar, de tudo que me fez chorar E prometer pra mim mesmo que era última vez pode pá Fica em paz que nós tá firmão, pode pá! Não esqueço da onde vim Mas hoje o que importa é pra onde vou, é isso! Não esqueço quem tava, quem foi, quem ficou Quem não sorriu quando viu meu sorriso Sem dar visão pra cego, devoto à liberdade Pode ficar com o ego, eu fico com a verdade Seu ódio é privilégio, quero a posteridade O terror do céu do inferno sem maquiagem Aqui não tem personagem Ela sabe o que fazer no breu do quarto Filha da puta, sabe o que eu preciso Diz que vai tatuar meu nome nas suas costas É especialista, porra não faz isso Assim o pai num guenta Acho que essa porra subiu pra minha cabeça Que se foda o que eles pensam (Talvez um dia entendam), talvez um dia entendam Que a cada crise nós se reinventa Inspirando os que finge não ouvir Habitando na mente até dos que evita Referência até pra inimigo seguir Pros moleque entende e ser o que quiser na vida Filha qualquer fita o pai tá on, me liga! Que hoje eu não tô nem pra mim Quer saber quem é o Reinaldo de verdade, ai Pergunta pra Yara e pra Yasmim, fui!