Ai teus zói ! Que clareia que nem luz de candeeiro Alumeia com teus zói esse terreiro Que hoje é noite de prosa e cantoria Feito nota que harmoniza a melodia E a rima que completa meu repente Feito água que brota da nascente E o sol que alumeia todo dia Tú és brasa de fogo na poesia A toada no grito de um vaqueiro Um cochilo de paz de um cangaceiro E o trovão que assusta a ventania Teu olhar me assombra, me arrepia Desconcerta meus nervos, me dá medo Se tu olha pra eu com esse jeito Que nem gata no cio, me agonia Deus do céu, padim ciço, ave maria Me livrai das tenturas dos pecado Esse olhar candescente que nem facho Brilha mais que a luz do meio dia Ai teus zói brilha mais que a luz do meio dia Ai teus zói brilha mais que a luz do meio dia.