Tom: C Dm Am Nesse teatro da dor, incorporei um ator Em F Am Um figurante sem cor, que usa mascara e vestes escuras F Um papel fraco em um elenco barato Am Porém, meu figurino são retalhos F Am Remendados pelo alfaiate de um rei Não pense que o meu roteiro é simples F Mesmo a peça sendo só mais um clichê G Desses finais fáceis de descobrir Am F Quem é o diretor no espetáculo da vida? Am F E quem irá fechar as cortinas e apagar as luzes ao sair? Dm Am Quimeras e frustrações em meio a um antro sem sono Em F Am O coadjuvante é o mais velho, protagonista anfitrião do novo F E o primogênito é o primeiro louco Am F Só ele tem a chave menor que dá o equilibrio aos anjos Am Onde a alma conta o tempo e o amor sob vontade é lei G Am Esquecidos no cenário, envergonhados ao serem F G Despidos e expostos Am F Am Quem é o diretor no espetáculo da vida, quem vai me dizer? F Quem irá fechar as cortinas e apagar as luzes ao sair? G Pois eu nunca me prendo ao decorado F E improvisos, são instantes G F Me concentro no meu íntimo, escondo gestos ofegantes G Am E me apresso, e vou... F Me despeço, o meu tempo é pouco, não se preocupe G Am Eu sempre volto e cada vez estou mais intenso. F G Talvez me atrase, prometo sair no momento correto, mas talvez incerto Am Simplesmente me impeça de ir