Eu uso roupas de liberdade e você vai saber. Esta não é uma guerra de cegos ou surdos como vê. E como vê nem e guerra! Eu sou o louco da sua corte de luxo! Alguém me empurrou da ponte, Mas sobrevivo a água podre do rio. Vejo os meus heróis Levando o sol, trincando o chão Não são mitos, não são imortais, Mas invisíveis em sua sina de sobreviver. Nas ruas de lamentação Não há nomes jamais Dama, senhora da noite, e mãe do teu amanhecer Dizes que sou teu filho E posso andar como cada pobre deste chão Mas vai por mim não ta fácil Sangrar os sonhos no jornal da manha E saber que cada instante Pode ser pagina queimada no sol