E o que fazer quando se surta? Superando a sua paciência curta Somos fetos não abortados dessa pátria mãe adulta Pátria mãe filha da Cala a boca e escuta Dorme tarde e acorda cedo, um bom filho não foge a luta Podia flipar na batida Falar da minha vida Como todos falam de merda e birita Fazer um verso novo pra mina querida e tentar ser melhor Cê acha que ensina, que o dant não rima Quando esquenta o clima Teu ego te leva lá em cima e te deixa lá só Cês são movido a pó e eu não Eu não me vendo pra essas merdas de hoje em dia Mas ritmo e poesia, irmão pago pra ver Lembro quando a rima valia Não era só pederastia Hoje focam na melodia E o conteúdo cadê? Eu quero ver quem é movido pela essência Trap até que é legal mas sou mais o boom bap dos anos 90 Meu rap é chuva de soco nos pau da venta Dos verme que enquanto mais o rap cresce mais o ego aumenta To na cidade de papel Levei comigo uns poetas, fiz deles membros do cartel Sigo com a mente blindada pique os carros forte da cia Procurado pela lei, traficante de poesia Exporto carga pesada pra cada mente vazia Pra reis da selva de pedra, matarem um leão por dia Prego união, humildade e respeito entre os neguin Mas assassinei quem eu era pro dant falar por mim Sonhos morrem, na chama da rejeição Só renascem igual fênix, os que sólidos são Só lidos são, por quem entende Porque entendem, eu não sei Se a vida é um livro, um novo capitulo criei Se sua mente é uma game, eu a zerei Se as coisas vem com o tempo Sábio é quem espera, então esperarei! Por temer a dor da verdade Mentiras são faladas E pra sentir essa dor Músicas são criadas O mundo da voltas E é preciso acompanhar Mas nada adianta Se tu voltas pro mesmo lugar Se a alma ta mal A melhor mascara é seguir sorrindo E mensagens não expressam O que tu ta sentindo Não deixe o medo prevalecer É impossível descrever Quantas coisas perdemos Por medo de perder Se o exterior engana Olhe pro interno São razões e emoções Num conflito eterno