Abençoada seja a raça humana Que mata crucifica e comemora Abençoado os protóns e os elétrons Das bombas que nos legam a historia Quantas pátrias me abortaram De quantas nações fugi Quantos homens me bateram Todos eu já esqueci As mãos que me castigaram São as mesmas que beijei Quanto aos que me torturaram A todos eu perdoei “Na praça de Mandalla eu perdoei” “Na praça de Mandalla eu perdoei” Tive medo, tive sorte A estupidez humana quase me contaminou Todo dia eu vejo a morte me olhando do retrovisor Tive medo, mas sorte A estupidez humana quase me contaminou Todo dia eu vejo a morte me olhando do retrovisor “Na praça de Mandalla eu perdoei” “Na praça de Mandalla eu perdoei” “Na praça de Mandalla eu perdoei” Abençoado seja sempre o tempo Que dia após dia nos consome Abençoado o quadro da memória Que nunca deixa esquecer teu nome Quantas pátrias me abortaram De quantas nações fugi Quantos homens me bateram Todos eu já esqueci As mãos que me castigaram São as mesmas que beijei Quanto aos que me torturaram A todos eu perdoei “Na praça de Mandalla eu perdoei” “Na praça de Mandalla eu perdoei” Tive medo, tive sorte A estupidez humana quase me contaminou Todo dia eu vejo a morte me olhando do retrovisor Tive medo, mas sorte A estupidez humana quase me contaminou Todo dia eu vejo a morte me olhando do retrovisor “Na praça de Mandalla eu perdoei” “Na praça de Mandalla eu perdoei” “Na praça de Mandalla eu perdoei” “Na praça de Mandalla eu perdoei” “Ohhh Ohohhhhhhh Vermelho flor... Não deixas que meu coração se encha De rancor....”