Corre, senão perde a barca Você deixa solto, mas o relógio sempre marca Não sei se foi contado, mas o tempo tá contado Pra quem tá correndo pra quem ta deitado O cronograma já foi elaborado E a todo momento o despertador tem tocado Tu tem se tocado e o ritmo acelera O passo é mais largo e o bagulho é a vera Quem amarela deixa de viver Perde a chance de vir pra compreender Perde a oportunidade de crescer Brincando de estátua até o dia de morrer Sem perceber e nem saber porque Passa a vida evitando o que precisa fazer Quero muito poder ver a gente entender Que o fluxo é intenso e é assim que tem que ser Fluxo intenso demasiado eficiente na arte do magistério Solta o freio de mão E deixa a vida seguir guiada pela arte da improvisação Solta o freio de mão O fluxo nem sempre ta de acordo com a nossa razão Solta o freio de mão Pode confiar mermão confia Solta o freio de mão Que no final dá tudo certo se estiver sempre aberto o nosso coração Visão limitada não dá pra ver toda estrada Tem muitos buracos e é mal sinalizada Sem ninguém pra informar sem mapa sem nada Eu sigo a direção pelo vento apontada É inocência querer ir contra a nossa essência Imprudência que nos leva a decadência Se eu não sei pra onde vou não posso errar o caminho A ciência é não esquecer a procedência Fluxo intenso demasiado eficiente na arte do magistério