Ó pequena minha pequena cidade grande Se aproxime mais e me conte tudo O que te traz por essas bandas em meu ventre Veio olhar para si ou então estar presente? Nas muretas caminhas que se tornam cidadelas Mas que ainda assediadas por uma fenda na janela Todo corpo é caverna É um abrigo, um abrigo Um abrigo silvestre Estamos à flor, à flor da pele À flor da pele moderna À flor Beijos murchos e turvos colocam as ruas pra dormir Agora podemos sonhar lá de cima e cair No alto do caule da euforia Está a mais viva das melancolias Ó pequena minha pequena cidade grande Ó pequena Toda dor é patrimônio É passado, um passado É pele-rupestre Estamos à flor, à flor da pele À flor da pele moderna À flor À flor da pele moderna À flor da pele moderna À flor da pele moderna À flor da pele moderna