Nossa senhora do sis Fique à vontade para meter o nariz" Olha o vizinho do lado Não dá conta do recado e já não sabe o que diz "e é de qualquer maneira Faz-se tudo o que se queira" Fique sabendo o senhor que nem sequer é doutor Nem tudo o que é parece "cala-me a divagação, Filosofias que sufocam a razão" Se quer dizer consciência Terá que ter muito mais do que paciência ai O homem de ontem era ainda mais parvo do que tu Queria-me como quem quer um cão Se eu encontrasse o homem de ontem numa rua escura Fazia-lhe uma breve confissão Estes olhos não são património Estas pernas não são património Os ciúmes idiotas, as conquistas, as derrotas Medo, é medo, muito medo de falhar "ai minha nossa senhora do sis O que está a acontecer neste país? Ai que saudades de quando mandava eu Para onde foi esse teu de apogeu" Eu detesto a mesquinhez De quem não admite nunca o mal que fez Mas pode ter a certeza Não vou estar à espera da delicadeza ai O homem de ontem era ainda mais parvo do que tu Queria-me como quem quer um cão Se eu encontrasse o homem de ontem numa rua escura Fazia-lhe uma breve confissão Estes olhos não são património Estas pernas não são património Os ciúmes idiotas, as conquistas, as derrotas Medo, é medo, muito medo de falhar Estes olhos não são património Estas pernas são de mais para ti Esta mente de que tens medo Nunca foi nenhum brinquedo