Lancinante, fulminante O olhar que ela me deu Tentei disfarçar Mas foi mais forte do que eu Estonteante, galopante O coração a palpitar Tentei resistir Mas nada estava em seu lugar E diferente, veemente O seu modo de fazer Com que meu corpo todo Começasse a tremer E tudo cai no chão O cálice da mão Um riso tão sem graça Pra fingir que não foi nada não Um prisioneiro Com aberta pra sair Mas que ouvia uma voz no peito Te dizendo fica aí Desse jeito Eu nem a vi se aproximar Mas quando dei por mim Ela já estava lá Primeiro beijo E um gosto de maracujá Não sei se foi o beijo Mas senti uma grande calma E viciante, fulminante O seu modo de beijar Deviam proibir Certos tipos de olhar Criar uma lei Pra esse perigo Pra essa coisa que Transforma súdito em rei De olhos vendados Hoje eu trafego Pois sei que o amor Não é cego não não Que perigo se você encontra o amor na contramão Que perigo se ele te ver e não te dá a mão