Nosso Senhor disse que são mandamentos semelhantes o de amar a Deus, e ao próximo como a si mesmo. Embora, amar a Deus seja o primeiro e o maior dos mandamentos. Um coração que esteja amando a Deus, há de estar ao mesmo tempo cheio de amor ao próximo. Não será por rebaixarmos o homem que elevaremos a Deus. Se amarmos a Deus, sentiremos profunda compaixão por aqueles que sofrem, e especialmente pelos que se encontram sem esperança e sem Cristo neste mundo. O Senhor demonstrou de modo prático o Seu amor pelo Pai, dando Sua vida por nós, e se empenhando para servir e socorrer aos homens. Ele nunca teve uma atitude de desprezo para com os homens, nem mesmo para com o pior dos escribas e fariseus. Ele lhes advertiu do terrível juízo que lhes aguardava caso não se arrependessem, mas nunca se mostrou indiferente, especialmente pelo destino eterno, mesmo destes escribas e fariseus. O sentimento de nosso Senhor era, e continua sendo o mesmo de libertar os oprimidos e de lhes dar a vida eterna, para que sejam plenos da vida de Deus, de modo que possam viver para a Sua glória. Nosso Senhor falou sobre a necessidade de desprezarmos a vida vazia que o mundo tem para nos oferecer, para que possamos achar a verdadeira vida que se encontra nEle próprio. E esta vida se manifesta sobretudo em um grande interesse e amor pelo nosso próximo.