Jesus não nos chamou somente para nos livrar da condenação eterna no fogo do inferno, mas para efetuarmos conquistas sobre o reino das trevas, sobretudo resgatando almas das garras do diabo. Provamos para nós mesmos que somos de fato pertencentes a Cristo e participantes da Sua natureza divina, por permanecermos firmes na fé até ao fim da nossa jornada neste mundo. É por isso que se diz que confirmamos que somos de fato participantes da vida ressurrecta de Cristo, pelo Seu poder operante em nossas vidas, todos os dias, até o fim, e desde o início da confiança que depositamos nEle desde o dia da nossa conversão. Quem é realmente participante de Cristo, persevera. É por esta perseverança que se comprova a genuinidade da fé. Mas, caso contrário, a falta de evidências de santificação, perseverança, boas obras, obediência, que são conseqüências da salvação, não poderá dar a certeza a qualquer que creia, da segurança eterna da sua salvação. Porque para isto, se demanda evidência. É da vontade de Deus, que se tenha esta certeza e regozijo, por se andar em santidade de vida. Há uma tendência em nós para dizer: “eu passei da morte para a vida, estou entre o limiar do meu batismo e da minha ressurreição prometida, já o tenho conquistado, vou sentar, descansar e esperar.”. Mas a vida cristã não é isto; é uma caminhada, no caminho da perseverança e da santificação. A vida cristã é uma carreira, e não uma mera expectativa contemplativa do cumprimento da promessa da esperança da glória do céu. Não é bastante para o crente, ter passado por uma experiência gloriosa de justificação e regeneração no passado; é necessário crescer espiritualmente, pela transformação do seu caráter, e aprender a fazer a vontade de Deus. É preciso experimentar, que Jesus é competente para remover minha corrupção pelo despojamento da carne; e me revestir de suas virtudes. Isto é um programa para toda a vida; não é algo para se obter em único dia ou momento de nossa vida.