Celebramos a morte não para honrar a morte senão somente a vida. Assim nos disse o apóstolo: que toda vez que participamos do pão e também do vinho, que representam o Senhor, anunciamos a sua morte sangrenta até que Ele venha em sua segunda vinda. Falo portanto, muito em morte, mas não sou seu amigo, nem lhe tenho apreço, porque custou ao meu Mestre a Sua própria vida, porque a morte é o maldito salário, que sempre é pago, ao trabalho feito pelo pecado. Ah, quanto desprezo a morte! Este terrível inimigo. O último a ser vencido. Foi por detestar a morte, a conseqüência do pecado, que o meu amado Jesus ofereceu em sacrifício a sua própria vida. Afinal, Deus é vivo e não é Deus de mortos, mas de vivos. E a vida é boa mesmo somente quando é eterna. E se Cristo é eterno, também o somos se estivermos nEle. Viver mais de novecentos anos, e morrer perto de novecentos e cinqüenta seria um bom negócio? Matusalém que o diga! O homem mais velho que viveu no mundo. Onde está Matusalém? Há quantos séculos, já foi para o além! Sem vida eterna, esta vida é rápida e sempre acaba. Meu alvo portanto, não é viver muito aqui neste mundo. Tenho uma aspiração que é muito maior e melhor. Quero viver para sempre. E em Cristo, estou mui certo que já se cumpriu o meu projeto.