Alguém disse no passado: “Purifique o coração e as ações serão limpas. Faça boa a árvore e o fruto será bom.” Estava certo no que disse Porque se faltar santidade interna, podemos ser muito diligentes em deveres externos para Deus, e ainda assim, os nossos corações estarão alienados da Sua vida. E ainda que sejam muitas as nossas obras na igreja de Cristo teremos o nome de quem vive, mas estaremos mortos por falta de comunhão com Deus. “E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.” (Apo 3.1). Os crentes, pelo novo nascimento, passaram da morte para a vida, porque, em Cristo, foram reconciliados com Deus e tornados capazes de se comunicarem com Ele e discernirem a vida celestial. Então quando o crente perde a comunhão com Deus por causa da prática deliberada do pecado, ele fica como que morto apesar de ter recebido o dom da vida eterna. Então é pela santificação que mantemos a comunhão com Deus e permanecemos na plenitude da vida espiritual que recebemos na regeneração. Quando as ações internas de fé, temor, reverência, confiança e amor abundam e são constantes em nós, elas comprovam que nossa alma se encontra numa condição aprovada. E devemos considerar sempre que é o próprio Deus o objeto e o fim de todos as nossas ações inclusive nos louvores e orações.